Seis meses depois estou voltando. Pode parecer simples para quem não gosta de poesia, mas nada fácil para quem tenta se expressar por meio de linhas tortas. O que explica meu desaparecimento é o fato de que não sei fazer poesia na guerra... não sei escrever submerso, não gosto de me expressar com uma faca no peito. Mas graças à memória, volto são e salvo das batalhas da vida e puxo o bloco. Lá sim saem coisas... mais apaixonadas do que apaixonantes... minhas e até suas, que passou por mim e nem se deu conta, mas eu me dei... Minha caligrafia não é boa na montanha russa. Não consigo segurar papel e caneta em queda livre... mas hoje tô aqui. E permanecerei.
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