17.11.10

autoentretenimento

despejam-se ideias dentro dessa salinha
um celeiro, holocausto
explodindo de várias maneiras
pensava numa sociedade contigo
um produto desconhecido
vai ser bom de qualquer jeito

um perfume transbordante
vou querer uma reunião
agendando o pagamento
só vou se for roubada
bem melhor do que comprar
quem surrupia não paga nada

isso tudo são loucuras
as mais lúcidas que há
as palavras desconexas
aqui dentro fazem sentido
sociedade aritmética, coisa da imaginação
alimenta os meus dias, as manhãs
e o coração...

essas coisas
devaneios
não somente me ocupam, preenchendo a jornada
fazem toda a diferença
imaginário alimentando
a rotina malvada...

Um comentário:

Jucinara disse...

Que tal uma fábrica de toucas de banho contra mau humor? Ou ainda uma fábrica de toucas para deixar faxineiras floridas? Eu topo sociedade! E viva o entretenimento!

Parabéns pelos sempre bem compostos versos.