Sabe aquela tarde? Aquelas...
Aquelas em que o ruído da folha que caía cortava o silêncio
ardendo na alma...
em que horas e horas e horas... e nada...
nem dentro nem fora...
ninguém veio sentar ao seu lado
não seria pelo seu envolvente perfume
não seria, na verdade, por qualquer motivo
se o banco já não estivesse ocupado...
pare com o brado
desarme essa coisa de atirar em quem está desarmado
se olhar prá cá
certamente vai sentir
depois de ter me conhecido
nunca mais ter havido
solidão...
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