18.1.08

credo, que solidão...

desde que te vi, há mil anos não me bastava te ver
todos os conceitos errados foram acertados
e os certos amassados e lixo...

todo abraço tímido era apertado
todas as vírgulas eram lidas
a maçã do rosto quando ria...

tudo foi-se
e no momento o som do vilino
me pede prá deixar o recinto
tornando mecânico o ato da desilusão...

me parece que não tenho onde agarrar
pois tu não está mais
não desencarnou nem deixou de falar
só não fala a mesma língua...

e o sentimento continua sendo sentimento
o gramado escapou debaixo da bola
o chão saiu de cena
o cenário força prá trocar...
mas o sentimento continua falando...

esta passagem merece uma parada, pois tratou-se de amor,
assim como muitas das outras... e mesmo que não seja
continua sendo...

1.1.08

Dia primeiro

A vida no primeiro do ano
sonolenta, cotidiana
votos, desejos, uvas e lentilhas... sete ondas
hoje começa a prática